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Enviada em: 11/07/2019

A famosa frase "Eu discordo do que dizes, mas defenderei até a morte o teu direito de dizê-lo", da escritora inglesa Evelyn Beatrice, demonstra que a liberdade de expressar ideias, crenças, e opiniões é um direito fundamental em qualquer sociedade democrática. Contudo, é necessário o uso de ferramentas como o "politicamente correto", para que a liberdade de um indivíduo, não afete a do outro.       No Brasil, a liberdade de expressão é garantida pelo artigo quinto da constituição federal. Mundialmente, esse direito também é estabelecido pela Declaração universal de direitos humanos (ONU). Contudo, ferir a liberdade do outro é considerado crime, mostrando como o tema debatido é necessário. O famigerado caso do goleiro Aranha, que foi chamado de macaco ,por uma torcedora gremista durante o jogo entre Grêmio e Santos, no ano de 2015, demonstra na prática até onde a liberdade deve chegar. Porém, nem sempre, o termo politicamente correto é universal, havendo inúmeros pontos de vista em cima de alguma atitude. Desta forma, o que é visto como certo para um, pode não ser correto aos olhos do outro.        Por conseguinte, é necessário que cada um tenha empatia, e zelo com o que diz, em detrimento do outro. A passo disso, não devemos também perder a polissemia da linguagem, mas reconhecer os limites do diálogo para obter uma convivência justa com as individualidades de cada um. É dever do Ministério da Educação (MEC) levar ao âmbito escolar formas interativas de ensino, como debates, para a criação de cidadãos com pensamentos próprios, não robôs padronizados, mas que acima de tudo, utilizem sua liberdade de forma íntegra, e entendam que discurso de ódio, não é uma forma dela.