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Enviada em: 14/10/2017

Toda liberdade de expressão é válida até certo ponto, pois todos têm o direito de opinar sobre tudo que ocorre dentro da sociedade, que é garantido por lei. Todavia ela tem um limite, apesar de que alguns humoristas pensarem que não, que é o do respeito à dignidade e à honra do próximo. Há alguns anos atrás, ficou conhecido o caso em que um apresentador de televisão, Rafinha Bastos, fez uma piada de mau gosto, ou no mínimo de cunho duvidoso, à uma cantora em estado de gestação, Vanessa Camargo, em que envolvia ela e o seu filho. De modo que, em seu estado vulnerável, o da gravidez, ocasionou um forte impacto emocional pondo em risco a sua vida e a gestação. Se uma ofensa, crítica ou piada de mau gosto feita a uma pessoa que tem costume lidar com o grande público, às vezes, consegue ter um dano emocional grande, como no caso de Vanessa Camargo, imagina quando é feita à uma pessoa que não tem esse costume, ou que seja tímida, ou até mesmo menor de idade e imatura. No entendo, é comum vermos vídeos transmitido em rede nacional de pessoas muitas vezes desconhecida, no cenário público, em situações constrangedora e humilhante.  Por conseguinte, sabendo que a liberdade de expressão é garantida por lei e que, ocasionalmente, ocorre a extrapolação da liberdade, cabe ao Ministério da Justiça junto ao Ministério da Cultura criar campanhas de conscientização e informação para as pessoas sobre a responsabilidade e a importância da liberdade de expressão, assim como, o seu limite. Como também a coibição e punição às pessoas que desrespeitarem e ofenderem a terceiros, principalmente quando essa prática é feita em mídias de massa.