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Enviada em: 17/10/2017

O debate e questionamento como meio de liberdade.             A globalização permitiu ao mundo estreitar suas relações, a modernização dos meios de comunicação como criação de redes sociais são uma consequência positiva desse processo. Além disso, propiciou a aproximação de culturas e diálogos contrários que enriquecem a formação. Entretanto, um dos maiores perigos dessas transformações é o limite da liberdade de expressão frente as verdades absolutas criadas em nome da postura correta. Compreender essa diferença e agir com clareza respeitando o diálogo é o desafio da sociedade moderna.      Decerto, temos enraizado uma grande experiência negativa da imposição de ideologias e pensamentos por meio da força que foi a ditadura militar. Esse episódio histórico, serviu para alertar ao Brasil e ao mundo os malefícios de impedir a voz de suas populações. Porém, não pode-se processar essa liberdade de ser ouvido como guardiões de verdades absolutas, ou pior, propagadores de preconceitos e inverdades sobre situações que nem mesmo se conhecem o contexto.              Dessa forma, a opinião individualizada sobre os mais diversos assuntos não pode ser usada como meio de julgamento as demais posições contrárias. O sociólogo contemporâneo Zygmund Bauman afirmava que muitas dessas atitudes estão pautada na falta da manutenção palavra  que perdeu seu valor sólido, como podemos observar em redes sociais. Todavia, precisa-se modificar e combater esse pensamento pela diversificação de pontos de vistas que ajudem na busca de soluções para as problemáticas desse século.             Afinal, a razão nunca pode ser única. No entanto, é preciso uma regulamentação mais adequada aos meios tecnológicos e ainda, diálogos criados por meio de feiras locais que permitam a informação e o debate de temas atuais a sociedade civil, a construção de argumentos coletivos com simulações de tribunas em ambientes escolares para apresentar as perspectivas benéficas do diferente e evitar esses estranhamentos.