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Enviada em: 17/10/2017

No videoclipe da canção "Kong", de Alexandre Pires, é retratada a cena de um bando de macacos invadindo uma festa. Fora da TV, o curta foi muito criticado, uma vez que foi acusado de fazer apologia ao desmerecimento das lutas do povo negro, representado então pelos macacos, que acabavam com a diversão dos presentes. Uma vez que o clipe e as críticas são formas de liberdade de expressão, e que esta está prevista pela Constituição Federal, é preciso haver equilíbrio entre o que se expressa e em como isso pode afetar o outro.    O Brasil vive uma democracia, o que, portanto, garante que seus indivíduos tenham liberdade para expressar suas ideias. Entretanto, as pessoas, na maioria das vezes, não se preocupam em como estão expondo esses pensamentos, ou como isso poderá afetar a quem está recebendo essa informação. A isto se chama "ferir ao politicamente correto", que consiste em ir contra os princípios éticos e morais de determinado grupo.    Nas redes sociais, por exemplo, há uma disseminação muito grande da ideia de expor aquilo que se pensa. Porém, não de como fazê-lo sem atacar o outro. Pelo contrário, as "grosserias" são vistas como verdadeiros "gritos de guerra" em defesa da liberdade individual de expressão.    Uma vez que o problema de expressar-se "mal", (alegando que está previsto pela Constituição) pode contraditoriamente acarretar em ferir esse mesmo conjunto de leis, pois ofende o outro, medidas são necessárias para resolver o problema. Partindo do princípio de Kant, de que "a educação é aquilo que o homem faz dele",a mídia deve lançar campanhas educativas em seus meios de comunicação em massa que mostrem aquilo que está previsto pela legislação em relação às liberdades individuais, como expressar-se de acordo com essas regras sem ferir direitos do próximo e as conseqüências do não cumprimento destas para toda uma comunidade. Nenhuma causa ou movimento deve ser desmerecido, tampouco liberdades devem ser cerceadas.ser cerceadas.