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Enviada em: 19/10/2017

Com o atentado à revista francesa Charlie Hebdo, o questionamento de quais seriam os limites da liberdade de expressão e o que seria politicamente correto tornou-se mais comum. Nesse viés, é necessária a reflexão acerca de tal assunto.       Primeiramente, cabe pontuar que, segundo Voltaire, por mais que indivíduos tenham opiniões divergentes, ambos devem defender o direito do outro de tê-la. Entretanto, o que observamos hoje é uma intolerância, e até mesmo repressões violentas, àquilo que não é visto como politicamente correto. Uma prova disso, foi o atentado terrorista a revista Charlie Hebdo, cujo atentado provocou 12 mortes.      Além disso, vale ressaltar que segundo o Ideal Iluminista, um sociedade só progride quando um se mobilizar pelo problema do outro. Nesse sentido, os limites da liberdade de expressão não devem ser estabelecidos por grupos ou indivíduos e sim pela inserção cultural de valores que tenham como base o respeito e a valorização das opiniões e opções alheias.        Portanto, diante dos argumentos apresentados fica evidente a necessidade de mudanças. Para tal, as instituições de ensino, juntamente às Ongs, deve promover nas escolas e centros culturais debates e aulas interativas que tenham como intuito propagar a importância da liberdade de expressão para uma sociedade democrática, ressaltando casos marcantes, como a Ditadura Militar no Brasil, estimular a reflexão acerca da  consciência na hora de se propagar ideias e a importância de se respeitar diferentes opiniões. Ademais, a mídia deve rever seu papel social e abordar nas novelas e séries de TV as consequências de ser intolerante com o objetivo de desestimular tais atitudes.