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Enviada em: 21/10/2017

Na Idade Média européia, livros, artigos e obras artísticas que criticavam reis e a igreja tinham circulação ilegal na sociedade. No Brasil, hodiernamente, os limites entre liberdade de expressão e o politicamente correto vêm sendo um assunto bastante repercutido. Isto é, a prática de agressões verbais às pessoas de raça contrária ou o uso, sem censura, da internet com a circulação de dados são problemas a serem combatidos.   A violência é sempre uma derrota, afirma o filósofo Jean-Paul Sartre. Não obstante, a questão dos insultos entre cidadãos ainda é um empecilho presente na população. Tal fato, geralmente, é resultado do pensamento arcaico, presente desde a época colonial brasileira, de discriminação das pessoas simplesmente por causa da raça, o que está relacionado com a fraca educação nas escolas, as quais não tratam essa problemática, nas salas de aula, com a devida atenção que deveria. Desse modo, os jovens, ao verem os familiares praticarem agressão verbal, associam que essa ação é algo natural, posteriormente, vindo a praticá-la.     Nesse ínterim, a proliferação de fotos íntimas nas redes sociais também é um assunto à ser discutido. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, uma pessoa, a cada 24 horas, é alvo de cyberbullying (agressão virtual) no Brasil. Esse impasse é consequência, comumente, da falta de fiscalização virtual presente no país, como aplicativos de denúncia ou sites de atendimento às pessoas agredidas. Destarte, um indivíduo com fotos pessoais vazadas ou que sofreu agressão digital acaba não sabendo à quem recorrer, dificultando assim, o combate desse crime.    Infere-se, portanto, que a liberdade de expressão, sem limites, é um problema. Logo, as escolas, em parceria com o Ministério da Educação, devem disponibilizar palestras, com sociólogos, em seus estabelecimentos, ensinando e orientando sobre os limites de ir e vir de cada indivíduo para assim amenizar o problema. Ademais, o Governo, por meio do Ministério da Tecnologia, deve criar chats online administrados por especialistas, disponíveis 24 horas, para atender os agredidos e resolver esse miasma.