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Enviada em: 20/10/2017

Será que o fim da liberdade de expressão devido o exagero do politicamente correto é um problema para o Brasil? Uma série de consequências podem ser analisadas. Questões como a censura implícita, a tartufice argumentativa e a incompreensão dentro dos movimentos sociais devem ser levados em consideração.          O primeiro ponto a ser observado é a censura implícita causada pela tentativa de realizar ações de cunho nobre. Essa situação pôde ser identificada com a prisão do escritor Siedfrieg Ellwanger, o qual foi condenado pela prática de racismo por ter questionado em seu livro a existência do holocausto, entretanto, não havia alguma forma de incitação ao crime. Desse modo, é possível determinar, consequentemente, uma repressão cultural ao contrário de uma manutenção da isonomia.          O segundo ponto a ser examinado é a hipocrisia como fator da falta de limite. Corroborado pelo artigo "Uma nova visão de justiça", da socióloga Alethéia Leite, a qual relaciona a dissimulação e a opinião falaciosa com a violação do limite entre o correto e o incorreto. Tal associação deve-se ao fato de usar incorretamente os argumentos transgredindo um dos artigos da Constituição - A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo, não deve sofrer qualquer restrição.       Por fim, o terceiro ponto a ser averiguado é a relação entre o desconhecimento e a violação da autonomia de manifestação. Como foi confirmado por meio dos dados estatísticos fornecidos, em 2010, pelo Correio Braziliense, o qual informa uma insipiência por parte de alguns integrantes de movimentos sociais. Tais dados apresentam que a cada 10 participantes, 3 desconhecem os motivos das manifestações, mas apenas atuando por diversão ou outros motivos.         Portanto, fazem-se necessárias propagandas, pelo Ministério da Cultura, em produtos convencionais das casas brasileiras, com a finalidade de orientar a população a melhor forma de realizar boas ações ou gerenciar a igualdade. Além disso, deve haver diálogos entre professores de oratória e jovens, em escolas e pontos de encontro de movimentos sociais, para aprimorar e, possivelmente, diminuir a quebra da liberdade de expressão. Enfim, o Ministério da Educação, que é responsável pelo setor educacional no país, deve conscientizar, através de palestras, a maioria dos integrantes de movimentos sociais sobre a história e os motivos da manifestação, de modo que o fim da liberdade de expressão devido o exagero do politicamente correto não seja mais um problema para o Brasil.