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Enviada em: 17/02/2018

Na Idade Média européia, livros, artigos e obras artísticas que criticavam reis e a igreja tinham circulação ilegal na sociedade. No Brasil, atualmente, os limites entre a liberdade de expressão e o politicamente correto vêm sendo um assunto bastante repercutido. Isto é, a prática de agressões verbais às pessoas de raça contrária ou o uso, sem censura, da internet para a circulação de dados são problemas a serem combatidos.   Segundo a teoria da inércia do físico Isaac Newton, algo tende a continuar em movimento até que uma força contrária o pare. Nessa perspectiva, a questão dos insultos entre cidadãos ainda é um empecilho presente na população. Tal fato, geralmente, é resultado do pensamento arcaico, presente desde a época colonial brasileira, de discriminação das pessoas por causa da raça, o que está relacionado com a fraca educação nas escolas, as quais não tratam essa problemática, nas salas de aula, com a devida atenção que deveria. Desse modo, os jovens, ao verem os familiares praticarem agressão, interpretam essa ação como algo natural vindo a praticá-la, sendo necessário intervenções para parar esse ato "inercial" como Isaac Newton defendia.    Nesse ínterim, a proliferação de fotos íntimas nas redes sociais também é um assunto à ser discutido. Conforme a Organização Mundial da Saúde, 1 pessoa é alvo de cyberbullying (agressão virtual) a cada 24 horas no Brasil. Esse impasse é consequência da falta de fiscalização virtual no país, como aplicativos de denúncia ou sites de atendimento à pessoas agredidas. Destarte, um indivíduo com fotos vazadas ou que sofreu agressão não sabe a quem recorrer, dificultando o combate desse crime.     Infere-se, portanto, que a liberdade de expressão sem limites é um problema. Logo, as escolas, com o Ministério da Educação, devem disponibilizar palestras com sociólogos, ensinando e orientando sobre os limites de ir e vir de cada cidadão para amenizar o problema. Ademais, o Governo, por meio do Ministério da Tecnologia, deve criar chats online vigiados 24 horas para atender os agredidos e resolver esse miasma.