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Enviada em: 14/04/2018

Não existe sociedade sem a limitação das liberdades individuais. Hobbes já afirmou que sem essa limitação, tudo tenderia à "guerra de todos contra todos. Relativo aos limites à liberdade de expressão, é possível encontrar o mesmo dilema; pois sem isso, crimes e discursos de ódio seriam difundidos para toda a sociedade, com seu descontrole, o Estado tende à adoção de sistemas totalitários.  Sobre a ausência de limitações, é notório que isso tende a causar graves problemas. Tendo em vista que, os meios de comunicação, por exemplo, podem difundir o conteúdo que bem entender a hora que entender, como "a banheira do gugu" na qual, em horário nobre, pessoas seminuas brincavam numa banheira, sem ter consideração alguma com a idade do público. Logo, limitar é garantir que esses meios tornem-se um ambiente para todos.   Contudo, a limitações em excesso podem facilmente por fim no Estado democratico. Já que, ao proib que uma pessoa exprima sua opinião ou linguagem, impedimos também a pluralidade de ideias, sendo considerado "politicamente correto" somente o que vá a favor das ideias dominantes; tendo por exemplo a Coreia do Norte, na qual pessoas são executadas simplesmente por contrariar a ideologia do regime.  Dessa forma, o que dizia Epicuro, no qual afirmava que o prazer não devia ser cessado, todavia controlado; aplica-se a esse contexto, sendo a chave do problema não proibir aliado à punição de extremos. Cabe, então, à Câmara dos deputados criar uma PEC que multe empresas nas quais crimes de ódio e difusão de crimes não sejam reprimidos pela própria empresa, fazendo com que estas fiscalizem veementemente seu próprio co teúdo, impedindo, consequentemente, que a internet, por exemplo, seja uma "terra de ninguém". Além disso, seria exequível por parte das empresas provedoras de internet exigir identidade ao entrar na rede, permitondo, assim, com que as crianças não tenham contato ao conteúdo considerado "politicamente correto", sem punir os criadores de conteúdo.