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Enviada em: 11/06/2018

É indubitável que a estética é frequente ponto de preocupações, debates e alguns aspectos inferiorizantes no Brasil. Desde a época da Pré-história, durante o período paleolítico, quando a obra de arte chamada Vênus de Willendorf foi criada e representava a idealização da mulher com as suas feições salientes como a barriga, além de demostrar uma ideia de fertilidade devido ao corpo consideravelmente forte, a partir de então o impasse persiste, visto que, hodiernamente, às pessoas  não se aceitam mais como são e buscam por meio de cirurgias plásticas o corpo e o rosto perfeito, porém sem nenhuma apreensão com a saúde. Pode-se perceber, portanto, que a falta de políticas públicas de saúde que orientem o meio social sobre os perigos que os procedimentos estéticos podem causar a saúde, realizados incorretamente ou demais, e influência midiática dificultam a resolução da questão.     Considerando-se a vasta insipiência proveniente da sociedade brasileira que adere os padrões de beleza corporal e facial propagados, quantidade de mulheres influenciadas pelos meios midiáticos e, por conseguinte, frustadas psicologicamente por, na maioria das vezes, não conseguirem alcançar a aparência desejada. Além disso, é possível afirmar que enfermidades como depressão e a falta de nutrientes em razão da ausência de alimentação necessária, já que diversos indivíduos aderem a uma dieta rigorosa e sem limites respeitáveis e saudáveis no que concerne a boa disposição física e mental, também ultrapassam os limites dos processos estéticos.    A Biologia nos mostra com Darwin que nem sempre é o mais forte quem sobrevive, mas aquele que melhor se adapta a novas situações. Nesse ínterim, é válido ressaltar que o campo social precisa de mais informações, sobre os métodos esteticistas para que, dessa maneira, as pessoas se adaptem a buscar um especialista e a realizarem de maneira saudável esses procedimentos para que haja mudanças bem feitas e sem nenhum dano a saúde tanto física, facial e mental.    Convém, desse modo, ao Ministério da Saúde entremeado com o Ministério da Educação promover, semestralmente, com uma parte dos impostos públicos fornecidos pelo Governo, congressos, com  palestras em universidades públicas para o segmento social, com estudantes de estética e cosmética, além de médicos e fisioterapeutas especializados em dermato funcional sobre os perigos e as enfermidades que os processos estéticos causam e de como procurar um atendimento que realize um serviço de qualidade para que, assim, os cidadãos estejam orientandos. Ademais, a mídia deve ser fiscalizada e punida com multas altas pelo Ministério Público em casos de propagação de padrões estéticos para que o meio social não seja influenciado e, assim, não prejudique a própria saúde.