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Enviada em: 21/06/2018

Atualmente, observa-se através das mídias sociais e televisivas, que o Brasil vem enfrentando sérios problemas relacionado a valorização do corpo humano. São fatores que contribuem para essa problemática, o estigma do corpo perfeito imposto pela sociedade, bem como, a exclusão das pessoas que não atingem os padrões de beleza do mundo comtenporâneo. Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), saúde é "o  completo bem estar físico, mental e social". Logo, é possível entender que não se trata apenas da boa forma, mas de saber viver em equilíbrio; e que o problema está, na verdade, na disparidade entre o corpo pretendido, normalmente difundido nos mais diversos meios de comunicação, e o real, resultando em uma sociedade frustada por nunca alcançar o que lhe seria uma obrigação, uma vez que, cada indivíduo possui seu próprio metabolismo e estrutura corporal, sendo necessário a aceitação dos traços característicos de cada um. Além disso, cuidar do corpo está na moda, mas tratar da saúde era o que deveria estar. Milhares de pessoas submetem-se, diariamente, à restrição alimentar ou à ingestão de substâncias hipercalóricas; outros realizam procedimentos cirúrgicos, com o intuito de alcançar a aparência desejada, o que acaba gerando capital para o país. Porém, quando nada disso é possível, são barrados por obstáculos, que os impedem de se socializarem, dificultando o acesso a educação e ao mercado de trabalho. Consequentemente gerando distúrbios e transtornos psicológicos.  Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse, é preciso que as pessoas reflitam sobre os benefícios e malefícios à valorização de corpo, aceitando a sua identidade. Cabe aos meios educacionais priorizarem a direção ao equilíbrio de valores, não sendo necessário recriminar a perfeição física, mas entender a transitoriedade da vida, para aproveita-la em plenitude e em prol de um bem maior.