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Enviada em: 21/08/2018

Naomi Wolf, em "O mito da beleza", profere que a beleza ideal é ideal porque não existe. No entanto, diariamente indivíduos se submetem a procedimentos estéticos a fim de conquistar a aparência das grandes influenciadoras da moda, implicando perigos à sua saúde e ignorando os limites entre estética e estilo de vida, sendo urge medidas educacionais para diminuição desta inadequação ideológica.       Nesse contexto, se frisa que a constante preocupação com o corpo é algo desde os primórdios da humanidade, como na civilização egípcia. Entretanto, com as passagens seculares  e a ascensão do poder da mídia na formação de consciência da massa, criou-se o ideal de beleza a ser seguido, logo, aqueles que não obedecem aos padrões são postos em situações vilipendiosas que corroboram, no convívio social, consequências, como: discriminação e baixa auto-estima, levando a grande parcela da população a realizar procedimentos estéticos para serem aceitos socialmente, ignorando seus perigos.       Assim, se faz necessário que as instituições formadoras de opinião adotem medidas para divulgação da aceitação do próprio corpo. Emille Durkheim profere que o indivíduo é a maneira de agir e pensar do coletivo, confirmando que os ideias de beleza são repassados de geração a geração, ignorando os limites entre saúde e estética.       Destarte, deve ser adotado medidas que discutam os limites entre estética e estilo de vida. As instituições de ensino devem adotar aulas públicas que transcorram sobre os ideias de beleza da sociedade contemporânea e suas consequências no convívio social, a fim de que a curto e longo prazo indivíduos percebam os males gerados por ela, como a discriminação. Ademais, o Governo Federal deve implementar propagandas na mídia nacional que mostrem o mencionado por Naomi Wolf, ou seja, que a beleza ideal existe apenas nas grandes revistas, proporcionando que mais pessoas aceitem seu corpo como realmente é, construindo uma sociedade mais interpessoal e harmoniosa.