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Enviada em: 28/09/2018

Na história da humanidade existiu um padrão de beleza que sofreu modificações mas sempre esteve presente na sociedade. Assim,na Grécia Antiga o conceito de "belo" era limitado a um corpo que mostrava conformidade e proporção entre as parte. Diante disso acorre a ruptura do limite entre a estética e saúde que é ocasionada por influência da mídia e, consequentemente, a busca pelo corpo idealizado.  Em primeiro plano, é fato que os diversificados meios de informações tem uma grande influência nos padrões corporais,tanto que na década de 20 muitas mulheres se inspiravam nas "Melindrosas", grupo de jovens revolucionárias que influenciaram o público feminino no comportamento e modo de se vestir. Dessa forma,houve o crescimento no interesse por cirurgias plásticas, um meio de se encaixar em um padrão estabelecido culturalmente.   De maneira análoga a contemporaneidade, a busca incansável pelo padrão imposto pela mídia e sociedade, faz com que muitas pessoas apostem em processos estéticos e cirúrgicos como a lipoaspiração, procedimento que de acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética (ISAPS) 93% da população,em um ano, já adotaram. Ademais,a grande problemática são os riscos que esses procedimentos trazem como,por exemplo, a realização da operação por médicos sem especialização em cirurgias plásticas.   Diante desse cenário,compreende-se que os limites da estética e saúde é uma condição preocupante no cenário brasileiro. Portanto, cabe ao Ministério de Saúde realizar verificações, por meio de pesquisas e levantamentos, em hospitais e centros cirúrgicos a fim de identificar se os profissionais que trabalham naquele local estão ou não preparados para tal função. Além disso, é viável que a mídia se torne um meio de conscientização a respeito dos malefícios acarretados na busca pela estética, por meio de campanhas publicitárias que quebrem a ideia de padrão e reforcem a valorização da diversidade.