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Enviada em: 16/10/2018

Consoante à segunda lei de Newton, um corpo tende a permanecer em seu estado inicial até que uma força contrária ao mesmo seja aplicada. De mesmo modo, a priorização da estética em detrimento da saúde é uma vicissitude que precisa de ser refreada. No entanto, a pouca preocupação dos brasileiros de levar uma vida saudável e o advento da era da aparência são fatores determinantes para que essa realidade perdure. Diante disso, fica evidente que a exaltação do belo frente ao bem estar do corpo é uma problemática a ser enfrentada de maneira mais organizada pelo governo do Brasil.    A princípio, é indubitável que alcançar o físico desejado é essencial para autoestima de qualquer indivíduo. Contudo, boa parte das pessoas acabam extrapolando nessa busca. Prova disso é que, de acordo com o portal eletrônico IG (Internet Group), o uso de anabolizantes cresceu 75% nos últimos 6 anos. Isso posto, percebe-se a pouca preocupação dos brasileiros com a saúde, levando em conta que anabólicos são prejudiciais para o organismo.  Outrossim, cabe salientar que com o surgimento das redes sociais a importância dada à aparência cresceu muito. Exemplo disso é que, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 40% das mulheres vivem constantemente em dieta e 20% delas admitiram seguir regimes alimentares próprios sem o auxílio de um especialista. Com isso, fica claro a priorização da estética frente à vida saudável.   Portanto, o governo federal deve investir em campanhas publicitárias conscientizadoras, por meio dos veículos de comunicação, com propagandas que contenham atores fora dos padrão sociais convencionais, depoimentos de pessoas que perderam a saúde por causa de intervenções plásticas e que propaguem a aceitação do corpo do jeito que ele é. Espera-se, então, que uma vida saudável passe a ser prioridade para os brasileiros, refreando de uma vez por toda esse problema.