Materiais:
Enviada em: 16/10/2018

Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal de Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à saúde e ao bem-estar social. Conquanto, o limite entre estética e saúde impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nesse sentido, convém analisarmos as principais  consequências de tal postura negligente para a sociedade.    É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coercitividade. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que, no Brasil, a imposição de que só é bonita a pessoa que tem o corpo ideal, imposto pela mídia e presente nas redes sociais, faz com que os jovens e adultos acreditem em uma realidade falsa, realizando cirurgias de redução de estômago, ingerindo substâncias prejudiciais a saúde, que podem gerar doenças graves.    Outrossim, percebe-se que a beleza exterior é mais desejada que a interior. Na mitologia grega, afrodite -vênus, para os romanos- era considerada um símbolo de beleza. Diante do exposto, é notório que todos esses procedimentos estéticos resultam em uma aparência aceitável pela população, porém, o risco à saúde é extremo e à chances de haver mortes, visando que o organismo passa por uma mudança excessiva, que não está apto a tal exagero repentino.    É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Destarte, urge que o Estado promova campanhas contra o uso excessivo da estética, com cidadãos que obtiveram doenças graves, e juntamente com o Ministério da Educação e da Saúde, promovam uma conscientização social sobre o problema, com profissionais de academias e médicos, para que a população aceite seu corpo a fim de minimizar os problemas de saúde. Dessa forma, o Brasil poderia superar o problema.