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Enviada em: 19/10/2018

Na Grécia antiga, havia grande valorização estética que se originava dos jogos olímpicos, no qual os atletas possuíam corpos definidos e musculosos. Além disso, tal padrão estético também era demonstrado por intermédio das esculturas. Certamente, por causa do renascimento cultural esses ideais foram transmitidos ao Ocidente, e retrata até os dias atuais o padrão imposto socialmente em diversos países. Por conseguinte, essa valorização causa consequências graves a população, pois para conseguir esses corpos alguns cidadãos sofrem efeitos graves na saúde psicológica e física.     Primordialmente, o padrão estético é imposto aos cidadãos - principalmente as mulheres - desde crianças, por meio da família e da mídia. Atualmente, devido aos avanços tecnológicos essa problemática se tornou maior, visto que com a Internet a viabilidade das informações se tornou mais rápida e objetiva. Indubitavelmente, esse fato é perceptível ao analisar o fenômeno das ''blogueiras'', mulheres extremamente bonitas segundo o padrão social, que influenciam milhares de seguidores utilizando as redes sociais. Inevitavelmente, todos os dias as pessoas são expostas a essa valorização intensa do físico, que consequentemente afeta a saúde psicológica por não possuir esse corpo idealizado.     Decerto, essa pressão social e midiática afeta psicologicamente os cidadãos e consequentemente também afetará a saúde física. Sobretudo, existem corpos distintos, com estrutura e metabolismos diferentes, sendo assim não deveria haver um padrão a ser seguido, pois cada um possui sua individualidade. Todavia, para alcançá-lo, diversas pessoas prejudicam a saúde ficando horas na academia e com dietas extremas. A exemplo, a cantora internacional Demi Lovato que adquiriu doenças como anorexia e bulimia - enfermidades que causam distorção da própria imagem, perda de apetite e magreza severa -, por ser considerada fora do padrão social e por tentar conquistá-lo.      Em suma, o padrão corporal deve ser combatido para que a saúde psicológica e a integridade física dos cidadãos seja mantida. Por certo, para que isso ocorra, o Ministério da Educação junto com Instituições educacionais deve promover palestras e debates em escolas, com médicos nutricionistas para conscientizar os alunos diante do prejuízo dos padrões sociais e da necessidade da alimentação correta, visando uma saúde melhor. Ademais, é indispensável que o Governo Federal disponibilize psicólogos gratuitos a esses estudantes para que consigam superar problemas já existentes ou evitar essas adversidades no futuro.