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Enviada em: 08/02/2019

É possível afirmar que a influência da mídia em estabelecer um padrão relativo aos limites entre a estética e saúde criou um sentimento de busca pelo corpo perfeito nos últimos anos. Isso se deve não só pelo investimento pesado em propagandas de empresas do ramo estético, que não se preocupam com a saúde dos indivíduos, mas também pela necessidade de motivar as pessoas a comprarem os produtos que elas vendem.     Em primeiro lugar, cabe pontuar que os empreendimentos não se importam muito com a qualidade dos produtos vendidos, já que dá-se mais importância ao lucro. Isso se comprova pela pesquisa da ANVISA, no qual foram analisadas dez marcas de suplemento e apenas 20% atenderam aos critérios regidos na lei. Nesse sentido, o monitoramento dessas empresas torna-se essencial para o bem-estar social.        Em segundo plano, vale destacar que a massificação dos anúncios de beleza gerou um impacto sentimental de atração pelo modelo de corpo ideal entre os cidadãos, já que eles sempre querem estar integrados na sociedade. Segundo Aristóteles, o homem é um ser social. Nesse cenário, é indubitável salientar que os empreendimentos exploram esse desejo da necessidade de aprovação das pessoas para vender as mercadorias, sem se preocupar com os elementos essenciais para a saúde humana.      Desse modo, medidas são necessárias para impedir a continuidade dessa situação. O Estado deve, pelo Ministério do Trabalho, promover políticas que aumentem a vigilância sobre a qualidade dos objetos que estão em circulação no mercado. Isso pode ser feito, por meio da ampliação das penas em produtos que possam prejudicar o organismo humano com multas maiores, além de intervalos menores de períodos em que são revisados esses itens produzidos. Espera-se, com isso, a garantia da segurança sobre elementos que possam agregar a satisfação dos cidadãos.