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Enviada em: 21/03/2019

Muito se discute acerca da fronteira da ''ditadura da beleza'' na sociedade. Essa controvérsia torna-se mais relevante quando se expõe aos limites entre a estética e saúde. A obsessão do culto ao corpo, portanto, é consequência de uma distinção social e influição midiática sobre o coletivo.     Essa problemática de caráter psicossocial remonta a ação que o capitalismo exerceu, durante o século XX, no modo de vida do ocidente. A busca pelo corpo que se distingue da maioria no agrupamento social, contribui para o aumento de casos de doenças relacionadas ao metabolismo energético, como por exemplo a anorexia. Tal fator é ratificado pela noção de ''Mercadoria Fetiche'', defendida pelo filósofo Karl Marx, o qual aborda a demanda desenfreada da perfeição estética como produto.     Somado a isso, devido ao culto às celebridades midiáticas, inúmeros jovens anseiam corpos perfeitos baseando-se em seus ídolos e ficam sujeitos a colocar o seu bem-estar físico e psicológico em risco. Essa condição é corroborada pelo ''Fato Social'', teoria do sociólogo Émile Durkhiem, que desenvolve o fato do indivíduo agir sendo influenciado pela exterioridade. Diante de tais argumentos, a discussão entre a divisa do atraente e a saúde persiste.      Com o intuito de reduzir o impacto da obsessão do culto ao corpo na saúde é adequado que a aceitação pessoal seja um fator homogêneo na sociedade. Essa finalidade pode ser obtida através de campanhas, lúdicas e conscientizadoras, e projetos que ofereçam apoio psicológico profissional aos indivíduos. Tais desígnios pode ser promovidos pelo Ministério da Saúde em parceria com o terceiro setor, isentando-o do fisco, agindo na mídia, escolas e empresas. Dessa forma, o cidadão estará mais lúcido em relação a saúde e haverá uma aceitação biopsicossocial sendo promovido o desenvolvimento sustentável da nação.