Materiais:
Enviada em: 04/04/2019

A beleza morta   No limiar do século XVI, o Renascimento encontra-se em seu auge. Retomando ideias da sociedade greco-romana, a filosofia e a arte ganham grande destaque, posto isto, a saúde e a beleza se interligam, logo que as mulheres mais sadias eram consideradas as mais belas. No contexto social vigente a beleza e a saúde são antônimos, visto que a saúde é deixada de lado na busca incessante pela beleza, alimentados pelos esteriótipos e por preconceitos.   Enquanto as instituições não fazem o seu papel, o mercado mostra a que veio : todos os dias propagandas tentam nos persuadir ao criar esteriótipos; promovendo o que vestir e o que comer. Com o advento da tecnologia, a publicidade tornou-se acessível a todos os públicos. As crianças tornaram-se alvos fáceis da poluição áudio-visual. Criando desde pequeno uma sociedade doutrinada pelo capitalismo. Neste sentido pode-se inferir que, a utilização das propagandas devem ser atenuadas, visto que, contribuem intensamente para o fortalecimento dos esteriótipos.   Deve-se abordar, ainda, a grande utilização de cirurgias plásticas. Os cirurgiões ao realizarem as operações não se preocupam com a saúde do paciente, visam somente o lucro. O paciente, ao realizar esta cirurgia buscam manter os padrões de beleza impostos pela sociedade, homens e mulheres colocam suas vidas em risco em clínicas clandestinas. Nesta perspectiva, a fiscalização diante estas clínicas deve ser mais rigorosa, diminuindo os riscos da população.   Outro fator importante, é a grande discriminação que sofrem aqueles que não seguem os padrões de beleza, são excluídos e menosprezados pela população. Deste ponto de vista deve-se promover uma inclusão social, ressaltando a pluralidade de belezas.   Diante os fatos supracitados surgem formas de mitigar a problemática. Cabe ao Ministério da Cultura fiscalizar a utilização de propagandas infantis, a fim de diminuir uma sociedade cheia de esteriótipos. Faz-se necessário que a escola promova a pluralidade de belezas, promovendo uma inclusão social. Por fim o Ministério da Saúde deve fiscalizar as clínicas plásticas, de modo que não ocorram mortes em clínicas clandestinas. Somente assim toda beleza será valorizada.