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Enviada em: 07/05/2019

Segundo os gregos, o corpo mais belo era aquele que apresentava proporção e harmonia entre as partes. Desde então, a estética esteve presente em toda humanidade e foi intensificada com o acesso às redes sociais, aumentando a cobrança por um padrão estético perfeito imposto pela sociedade. Diante disso, é necessário discutir sobre os limites entre a estética e a saúde.   Nesse contexto, é importante destacar que estar nos padrões de beleza impostos pela sociedade é mais importante para muitos brasileiros do que a sua própria saúde. Nos últimos anos evidenciou-se um aumento na adoção de dietas e na prática de atividades físicas, mas, na maioria dos casos, o objetivo é garantir a estética que é imposta pela sociedade todos os dias nas redes sociais.    Além disso, a necessidade de fazer parte desse esteriótipo, faz com que  as pessoas cometam "loucuras" de realizar procedimentos cirúrgicos em qualquer lugar, ficando expostos a diversos riscos, como o de vida ou sequelas irreparáveis. Fica claro, portanto, que essa imposição midiática pode causar vários riscos à saúde do individuo, a ponto dele se sentir rejeitado dentro da sociedade ou depressivo por não se sentir bonito se não alterar seu corpo.   Diante do exposto é necessário que o Ministério da Saúde fiscalize clínicas de procedimentos estéticos a fim de impedir que cirurgias ou procedimentos sejam realizados em locais sem estrutura e profissional adequado, além de assegurar o tratamento àqueles que já sofrem com as sequelas desse problema. Também se torna importante a parceria desse Ministério com o da Educação na realização de campanhas para promoção de conhecimento acerca do perigo de realizar procedimentos e dietas sem um acompanhamento de um profissional adequado.