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Enviada em: 04/06/2019

Na sociedade pré- moderna de acordo com Bauman, a condição indispensável à vida é o consumo. Neste contexto, ao contrário do que os parnasianos pregavam, os pré-modernistas queriam apenas a desconstrução e a aceitação de acordo como somos. Assim, os limites entre estética e saúde oferecem riscos midiáticos, transtornos alimentares e psicológicos.        Na contemporaneidade, a mídia é a maior influenciadora do fenótipo e do corpo humano perfeito. O gênero feminino  é o mais atraído e vitimado, pois a sociedade cobra e impõe um padrão que deve ser o correto com o seu fator cultural. A exemplo disso é a modelo brasileira Gisele Bundchen com seu corpo magro e esbelto.       Ademais, a luta contra a estética revela riscos à saúde que vão de anabolizantes não regulamentados pela Anvisa, até bulimia, anorexia e depressão, a qual muita das vezes fere a integridade e o bem estar físico e mental. Como consequência, os transtornos levam a não aceitação e a infelicidade do indivíduo.       Os riscos psicológicos também são constantes. A falta de amor próprio prejudica o bom convívio com a sociedade, fazendo com que a pessoa se compare com atrizes e modelos, o que se torna uma ameaça com os corpos esculpidos com photoshop.        Portanto, o pensamento do ativista indiano Gandhi fica evidente, que o homem torna-se muitas vezes o que ele próprio acredita. É indispensável que o Ministério da Saúde promova campanhas de preservação à saúde e acesso à consultas psicológicas, com a finalidade de mostrar que estética e saúde podem ser aliadas. Só assim faremos um mundo desconstruído e adequado.