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Enviada em: 20/09/2019

Na Grécia Antiga era comum a valorização do corpo perfeito, sobretudo pela influência que os deuses gregos tinham sobre as pessoas daquela época. Embora tenham se passado muitos séculos, ainda existe uma busca incessante pelo corpo ideal, isto é, o padrão imposto pela sociedade. Contudo, isso se agrava a partir do momento que a saúde é colocada em risco, como no caso de adquirir distúrbios alimentar ou fazer procedimentos arriscados. Logo, nota-se a necessidade de colocar o assunto em evidência para frisar os limites entre a estética e a saúde. A priori, vale salientar que essa padronização da estatura física perfeita se agrava mediante a propagandas midiáticas. Isso decorre por conta da Indústria Cultural - termo criado pela Escola de Frankfurt - em que ocorre a perda da reflexão, dando espaço para a aceitação de um padrão. Nessa perspectiva, a boneca "Barbie" tornou-se um exemplo para essa padronização, uma vez que quem a possui é influenciado a buscar pelo corpo tão qual o da boneca. Todavia, muitas vezes, é gerada uma frustração no indivíduo, especialmente nas mulheres por não conseguir se encaixar no biotipo aceito, ocasionando consequências, às vezes, irreversíveis à saúde. A posteriori, o filme "O Mínimo Para Viver" relata a vida de uma adolescente que fica anoréxica, de tanto buscar pela estatura perfeita. Outrossim, essa é uma das consequências que a alienação pelo corpo desencadeia nas pessoas. Além disso, as cirurgias plásticas desnecessárias estão aumentando, conforme o Jornal G1, colocando a vida dos pacientes em risco. Dessa forma, é notório que medidas sejam tomadas para a resolução do problema. Fica evidente, portanto, que a forma como as coisas foram procedidas até agora precisa mudar. Buscando resolver isso, cabe à Mídia, como grande formadora de opinião, desenvolver propagandas e campanhas de cunho educativos - visto que essas tem o poder de influenciar o público - nos meios de comunicação e nas escolas, a fim de derrubar o padrão corpóreo imposto pelas massificações e amenizar a insatisfação corporal da sociedade. Só então, será possível se desprender da padronização que vem sendo cultivada desde a Grécia Antiga.