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Enviada em: 17/08/2017

O livro "Extraordinário" é retratado a história de Auggie, um menino que tem uma síndrome genética incomum, cuja sequela é uma aparência desfigurada, mas ele consegue provar a todo mundo que é uma criança como qualquer outra. Entretanto, fora da literatura, o padrão de beleza no tecido social brasileiro é uns dos motivos que mais levam as pessoas à auto mutilarem seus corpos para ser belo. Nesse aspecto, devem ser analisadas as principais consequências do padrão ideal de beldade.       A princípio, vale ressaltar os padrões impostos pela mídia. Pode mencionar, por exemplo, o trecho da música "Receita de mulher", já dizia o poeta Vinicius de Moraes “as muito feias que me perdoem, mas beleza é fundamental”. Essa ideia da necessidade de ser bonito sempre foi motivo de discussão e questionamento aos indivíduos, levando à muitos procedimentos estéticos que coloquem até a vida das pessoas em riscos, seja um simples Botox, seja uma reconstrução abdominal. Além disso, revistas que retratam padrões de magrezas extremas, ficaram famosas na década de 70 até os dias atuais, apesar da luta contra esse ideal majoritário, fato que levam muitos cidadãos principalmente do sexo feminino a emagrecer, tange com sites on-line que ensina a provocar o vômito e dieta sem o acompanhamento nutricional.      Ademais, convém frisar a intolerância intrínseca no meio social. Pois em pleno século XXI muitos indivíduos sofrem preconceito por causa de sua aparência. Uma prova disso está nos constates casos de bullying que ocorrem no território brasileiro, como aconteceu com o goleiro Aranha, após ser chamado e comparado com um ''macaco'' em uma partida de futebol. O jogador só foi uma das milhares de vítimas que sofrem diariamente com às agressões verbais ou até mesmo às físicas. Tal pensamento que leva esse público a procurar clínica plástica, assim o Brasil já é o segundo país que mais faz procedimentos estéticos no mundo.     Estética, portanto, tem que ter limites. Cabe o Ministério da Saúde, criar campanhas através de palestras por cirurgiãs plásticos e psicólogos nos centros sociais para debater e discutir com a população sobre o limite da vaidade e os riscos dos procedimentos cirúrgicos, demonstrando que a verdadeira beleza está nos olhos de quem a ver. Soma-se à mídia, e aliado à ONGs, a fim de promover campanhas televisivas como fábulas, para combater o bullying, no intuito de todos respeitar e aceitar as diferenças que tem. E, por último o Ministério da Justiça em conjunto com Hospitais deve criar um blog na internet para conscientizar os internautas sobre os riscos de dieta por conta própria e a bulimia, dando assistência médica para tais casos especiais. Talvez, dessa forma, contrariando Vinicius de Moraes,  a beleza pode até ser importante, mas a saúde é fundamental.