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Enviada em: 30/08/2017

Um dos principais casos que relacionam estética e saúde foi o de Andressa Urach, uma jovem que se submeteu a vários procedimentos de emagrecimento em busca do corpo perfeito estereotipado pela mídia. Nesse contexto, é preciso refletir sobre dois aspectos relevantes, como os fomentares e os efeitos desse impasse para a sociedade brasileira hodiernamente.    A priori, é válido ressaltar que a mídia tem um grande poder de persuadir os brasileiros, principalmente, às jovens mulheres que se iludem em tentar alcançar o estereótipo alavancado nos meios midiáticos. Comprova-se isso com os novos produtos de emagrecimento - sucos, pílulas e cirurgias plásticas - que aparecem nas propagandas patrocinadas pela Indústria da moda. Talvez a frase do filósofo francês Rousseau, "O ser humano é produto do meio em que vive", possa explicar a razão pela qual muitas pessoas ultrapassam os limites da saúde em busca de um corpo que se encaixa no padrão estético alienador. Dessa forma, vê-se que muitas pessoas se sentem frustradas e perdem o prazer de viver a fim de atingir um inatingível corpo perfeito que é mostrado nos comerciais, revistas e novelas, o que faz com que elas percam sua liberdade de viver sem uma preocupação temporária.    Ademais, convém frisar que a maioria das mulheres recorrem a diversos mecanismos de emagrecimento com o objetivo de acelerar esse distúrbio corporal. De acordo com o líder pacifista indiano Mahatma Gandhi, o qual disse que a saúde é o resultado dos nossos atos e pensamentos, é possível perceber que as dietas nocivas, as cirurgias e as drogas lícitas são recursos emagrecedores que prejudicam o corpo, o que aumenta a possibilidade da pessoa adquirir anorexia nervosa e bulimia podendo ocasionar, em casos extremos, a morte dos indivíduos que exageram nesses procedimentos capitalistas da ditadura da beleza.      Destarte, medidas são necessárias para atenuar a problemática da estética. É imprescindível que o Ministério da Saúde crie possibilidades, como academias ao ar livre com profissionais altamente capacitados, com o intuito de estimular a sociedade a realizar exercícios físicos de maneira saudável e consciente. Outrossim, as escolas brasileiras devem fornecer a matéria "Ética corporal", a fim de ensinar, aos jovens estudantes, os efeitos de utilizar mecanismos estéticos nocivos ao corpo e orientá-los a utilizarem outros recursos que não prejudicam a saúde. Não obstante, as ONGs podem criar programas públicos, investidos pela verba pública, de assistência psicológica individual às jovens brasileiras que vivem o drama de não aceitação do corpo e difundir a ideia do filósofo grego Platão em suas vidas, o qual disse que o importante não é viver mas viver bem. Decerto, assim, será possível a mitigação do estereótipo influenciador e manter o bem-estar individual no Brasil.