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Enviada em: 15/10/2017

É incontrovertível que a primeira guerra mundial trouxe um grande avanço à cirurgia plástica, devido a quantidade de pessoas, na época, que sofreram mutilações e desfigurações por conta de armas químicas e bombas. Hoje em dia, a maioria das cirurgias plásticas realizadas, possuem um fim estético e é preciso ter consciência dos limites entre beleza e saúde.     Nos tempos hodiernos, existe a valorização de um padrão de beleza difícil de alcançar e que muitas vezes necessita de cirurgias complicadas. É possível acompanhar casos de pessoas que gastam muito dinheiro com a finalidade de parecerem bonecos famosos do mercado, colocando em risco a saúde por alterar de modo agressivo sua estrutura natural.    Em uma segunda análise, propagandas de produtos de beleza ou roupas, publicidade e mídia no geral cultuam um padrão corporal a ser seguido e que só pode ser alcançado com dieta rigorosa, muitas vezes levando pessoas à anorexia e outras doenças devido à falta de alimentos que são necessários para a obtenção de proteínas, vitaminas e outros compostos necessários a saúde. Além disso, o conflito entre a estética e saúde pode ocasionar em depressão, perda da autoestima e até mesmo transtornos mentais por parte de pessoas que não conseguem alcançar o objetivo cultuado.     Em estágios primários da formação do homem, inclue-se a imitação de um padrão visto e é preciso que o padrão em evidência seja quebrado para que haja uma inclusão de todas as pessoas sem o enaltecimento de um tipo só. Na contemporaneidade, o papel midiático se faz muito presente e este poderia contribuir criando propagandas e programas, visando a conscientização de que a saúde deve estar em primeiro lugar, dando ênfase nas práticas de exercícios físicos e boa alimentação, que englobem todos os biotipos. Ademais, o Ministério da Educação poderia promover palestras nas escolas que promovessem a importância de cada um se amar do jeito que é, priorizar práticas que visem uma saúde melhor, e com o tempo destruir a padronização da beleza, pois como disse o filósofo americano W. Jones, “O ser humano pode alterar sua vida mudando sua atitude mental”.