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Enviada em: 18/10/2017

Ditadura da beleza   Segundo Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez  nas relações sociais, politicas e econômicas é característica da modernidade liquida criada no século XX. Desta forma, os limites entre estética e beleza se transformaram em prazeres da sociedade, influenciados pela mídia e a própria imposição do individuo, essa realidade reflete a liquidez social.   Em uma primeira analise, a mídia impõe padrões de beleza na sociedade, uma vez que possui alto valor de venda para o mercado. Porém, os indivíduos absorvem esses padrões, como uma ditadura da beleza, muitas vezes se espelhando em modelos de revistas, que usam editores de imagem como meio de chegar a perfeição. Desse modo, o público atingido não alcançará o padrão ideal, ficando frustado e utilizando meios como remédios, cirurgias plasticas e entre outros métodos que são prejudiciais a saúde.   Ademais, em segundo plano, existe a própria imposição do individuo de seguir o padrão de beleza. Nesse sentido, percebe-se homens que se submetem ao uso de anabolizantes para possuir o corpo ideal. Contudo, o uso dessas substâncias se torna desfavorável com a quantidade de doenças que o indivíduo pode adquirir. Com isso, percebe-se que o ego de se sentir belo é maior que o bem estar da saúde.   O combate a liquidez citada inicialmente, a fim de conter o avanço exacerbado da estética, deve tornar-se efetivo, uma vez que se dá pela mídia e imposição do próprio indivíduo. A fim de atenuar o problema o Governo legislativo deve criar leis com o intuito de reduzir propagandas e ficções engajadas que apresentam estimulações ao corpo perfeito. De modo análogo, as escolas devem participar do culto ao próprio corpo com as crianças, incentivando com palestras a fim de não estimular a mudança corporal. Sendo assim, desde que haja parceria entre governo e escola, será possível amenizar o valor da estética na sociedade, construindo pessoas menos líquidas, segundo Bauman.