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Enviada em: 20/10/2017

HARMONIA NA TERRA DE GONÇALVES.       A conciliação entre saúde e estética é uma tempestade que o Brasil atravessa. Ele navega nessas águas por questões culturais e de consumo. E agora, José? Agora, cabe ratificar Nelson Mandela, líder sul-africano antiapartheid, ou seja, inspirar a harmonia.        Primeiro, na Grécia Antiga e no Renascimento há um culto ao corpo revelado através de esculturas como A Vênus de Milo e Davi de Michelangelo. Esse culto abrange, igualmente, a contemporaneidade brasileira, por meio, por exemplo, da moça do corpo dourado do sol de Ipanema. Logo, surge a percepção de que a estética corporal é algo inerente ao ser humano e que atravessa os mares do tempo.        Segundo, o capitalismo promove agressivamente um padrão de beleza em prol do lucro, verificado nas modelos cuja referência é Gisele Bundchen e no glamour de cosméticos, medicamentos e suplementos para um corpo perfeito como o famoso Whey Protein. Assim, a preocupação excessiva pela estética é gerada na sociedade, acarretando problemas de saúde como a anorexia nervosa, a bulimia e a vigorexia. Esse fato evidencia um conflito entre saúde e estética.        Logo, harmonizar a tripulação é essencial para evitar um naufrágio. Para tal, deve ser exigido pela sociedade, por meio de lei federal, indicativo de tratamento de imagem nas publicidades e propagandas que envolvam a exibição de corpo, visando reduzir as preocupações da população em relação ao engajamento no padrão de beleza. Ademais, um prêmio nacional de inovação em ações que promovam a autoestima pode ser organizado anualmente pelos Conselhos de Psicologia, através das redes sociais e de parcerias com artistas, a fim de ampliar a harmonia entre saúde e estética na terra das palmeiras.