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Enviada em: 20/10/2017

Tratamentos estéticos, cuidados com o corpo e mais pessoas entrando para o mundo "fitness", tudo isso tem se tornado frequente na sociedade brasileira. Contudo, caso não haja acompanhamento de profissionais responsáveis e limites, os resultados serão prejudiciais à saúde. Nesse contexto, discute-se a interferência do culto a forma exterior do corpo em uma vida saudável. O filósofo Schopenhauer diz que a vontade do homem produz sofrimento. Este é gerado a partir do momento que a cada conquista, um novo desejo é almejado, causando então, a dor. Em relação a estética, notoriamente o indivíduo não se ver contente seguindo os “padrões” de beleza, mas busca seguir mesmo assim; aquela, a dor, é consequência do desejo descontrolado de se incluir na sociedade. Entretanto, a população deve acabar com os rótulos impostos pela mesma. Pois como o filósofo Immanuel Kant relata, o juízo da estética, é gosto; logo, o que é belo para determinada pessoa, pode não ser para outra; a beleza é subjetiva, por isso não tem como ser padronizada. Esse conceito torna desnecessária as dietas malucas, exercícios exagerados e distúrbios alimentares, pois cada um deve buscar uma estética agradável a si, mas acompanhada de uma vida saudável e revitalizada. Portanto, para que a população esteja livre de qualquer rotulação e com a saúde zelada, faz-se necessário que o Ministério da Saúde aliado a mídia, ajudem os indivíduos a se cuidarem de forma adequada, com a promoção de anúncios publicitários, em televisão aberta, que desconstruam a padronização da beleza; além disso, palestras educativas que despertem o senso crítico para os cuidados com a saúde; a fim de alertar e prevenir riscos internos e externos do corpo. Dessa forma, haverá um equilíbrio entre estética, resistência física e mental.