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Enviada em: 31/10/2017

Harmonia na terra de Gonçalves.      A conciliação entre saúde e estética no Brasil enfrenta uma tempestade formada por questões culturais e de consumo. E agora, José? Agora, cabe ratificar Nelson Mandela, líder sul-africano antiapartheid, ou seja, inspirar a harmonia onde há o conflito.                       Primeiro, a estética é inerente ao ser humano. Desse modo, “A Vênus de Milo”, “Davi” de Michelangelo e a “Garota de Ipanema” de Vinícius de Moraes fazem perceber o culto ao corpo desde a Grécia Antiga, passando pelo Renascimento, até o Brasil contemporâneo. Portanto, tal fascínio cultural pode ocasionar atritos em relação à saúde, visto que essa forte atração à estética pode subjugar os cuidados com o corpo.         Segundo, a promoção de um padrão de beleza para consumo gera exageros em prol desse fim. Nesse sentido, ações que conflitam com a saúde são praticadas em razão da veneração de modelos, como Gisele Bundchen, e do glamour de medicamentos e suplementos, como o Whey Protein. Portanto, esse excesso pode acarretar problemas que evidenciam o conflito entre saúde e estética, a saber: a anorexia nervosa, a bulimia e a vigorexia.       Logo, inspirar a harmonia é essencial para minimizar os conflitos. Para tal, as escolas devem programar, por meio de um conselho pedagógico, um plano de aula que relacione a saúde com os cuidados com o corpo, a fim de despertar o posicionamento crítico e responsável dos estudantes. Ademais, os Conselhos de Psicologia devem promover a autoestima corporal, através das redes sociais e de parcerias com artistas em propagandas, a fim reduzir a vulnerabilidade das pessoas às pressões consumistas por um corpo perfeito na terra das palmeiras.