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Enviada em: 21/05/2018

Fato é que, o homem enquanto vivendo em sociedade, possui parâmetros comparativos para todos os campos culturais como, por exemplo, padrões estéticos. Desde a Primeira Revolução Industrial, a imposição dos moldes de beleza tornou-se mais intensa, especialmente com o auxílio midiático que, por sua vez, criou uma ditadura da beleza cuja determinação do que é considerado gracioso e beatífico em se tratando da aparência é feito por ela.    Segundo o sociólogo Emily Durkheim, o fato social, é o instrumento sociocultural que dita o comportamento de uma sociedade em especial e possui três características: geral pois atingi a todos, ; exterior em razão de não ser controlável pelo indivíduo e coercitivo por punir de alguma forma àquele que não o seguir. A criação de arquétipos estéticos têm, portanto, um grande impacto na sociedade, visto que é um fato social. Só para ilustrar, os jovens que não cumprem um determinado padrão de beleza, sofrem bullying por sua aparência não estar de acordo com o proposto pela mídia, coagindo-os a se adaptarem a tal modelo e causando no processo discriminação e possível desenvolvimento de distúrbios psicológicos como depressão, bulimia, anorexia etc.      Ademais, existem os casos que permeiam o consumo desenfreado para alcançar a suposta imagem ideal. Propagandas usufruem, constantemente, de atores e atrizes que estão no paradigma estético de forma a convencer ao público de que ao comprar determinado produto ou ter determinado corpo, eles estariam se igualando a esses artistas. Isso gera um problema, uma vez que as pessoas criariam a tendência de consumir de maneira intensa e inverossímil com sua realidade, bem como empregar cirurgias ou dietas "mágicas" que são insustentáveis do ponto de vista biológico dito como sendo saudável.      Destarte, a partir dos fatos supracitados, infere-se, portanto, que estamos coagidos a uma ditadura da beleza que repreende de modo negativo e não intuitivo os indivíduos passivos de sua ação. Logo, é cabível à CONAR, regular algumas propagandas disseminadas pelos veículos de comunicação de forma a evitar uma polarização acerca do que é belo. Outrossim, o Estado junto à mídia dever propor campanhas e palestras conscientizadores a respeito das diferenças e peculiaridades entre as pessoas no campo estético, assim como promover debates filosóficos no meio escolar com o auxílio de educadores sobre oque é verdadeiramente bonito e porque, gerando por conseguinte, cidadãos mais críticos e conscientes no que diz respeito a um convívio social adequado.