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Enviada em: 02/03/2018

Na Grécia antiga, com o humanismo, era frequente a busca pelo "perfeito", seja na literatura, artes ou na mitologia, sendo um fator determinante até mesmo para ser aceito na sociedade ou não, como em Esparta. Paralelamente, nos dias de hoje vemos um cenário parecido com esse, onde a sociedade põe em segundo plano sua saúde, em prol de seguir um padrão estabelecido pelas classes dominantes.  Relativo ao problema, é possível afirmar que a mídia é o principal agente tanto criador quanto divulgador dessa "ideologia", na qual foi nomeada por Adorno e Horkheimer como "indústria cultural", desrespeitando as individualidades e massificando a sociedade. Uma vez que, somos "bombardeados" a todo momento com novas tendências de moda e padrões, como roupas que, em sua grande maioria, são apresentadas por pessoas pertencentes a esse "padrão", gerando um estranhamento nos quais não aderem.  Outrossim, esse determinismo, onde somos determinados ,por meio de uma pressão biológica ou social, a seguir tal padrão, é responsável diretamente por diversas patologias. Já que, ao causar estranhamento fará com que os que não pertencem a esse padrão tentem aderi-lo a todo custo, utilizando de pílulas para emagrecer, anabolizantes ou até cirurgias desnecessárias que colocam sua vida em risco. Logo, manter esse padrão é omitir-se perante essa realidade.   Dessa forma, a educação e a intervenção estatal são chaves para a resolução do problema. Portanto, a frase de Immanuel Kant, "o homem é aquilo que a educação faz dele" tem sua essência na prática, pois é com a superação desses estereótipos, na qual deveria começar desde a infância que criaríamos uma sociedade mais inclusiva. Além disso, seria exequível por parte do ministério das telecomunicações proibir a mídia de divulgar em suas propagandas anúncios nos quais podem perigosamente causar extremos em nossa sociedade, criando, assim, meios para o controle dessa "indústria cultural" e diminuindo seu impacto.