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Enviada em: 28/05/2018

O descarte incorreto de resíduos sólidos é uma problemática que está se agravando. No Brasil é consequência direta do descaso populacional e administrativo e trás prejuízos ao meio ambiente, a saúde e a economia. Assim sendo é um assunto que precisa ser discutido, para que, possíveis soluções se tornem efetivas. Afinal que melhor forma de ajudar o planeta se não começar pelo próprio lar?      O aumento populacional somado ao consumismo exacerbado (resultado do atual sistema econômico) acresce a produção diária de lixo, que hoje corresponde 200 mil toneladas. Deste total cerca de 80 mil toneladas são descartadas de forma inadequada e sem nenhum tipo reaproveitamento. Isso ocorre pela falta de políticas públicas como a coleta seletiva, ou ainda, pelo desinteresse da população em colaborar para tais projetos.       O principal afetado é, sem dúvidas, o meio ambiente. Enquanto os resíduos sólidos nele descartados demandam em média 30 anos para se degradar, prejudicam a flora e principalmente a fauna (visto que muitos animais se alimentam, desses resíduos e morrem por intoxicação), o lixo orgânico libera chorume e gases do efeito estufa que deterioram o bem-estar de muitos animais, incluindo os humanos. Acerca disto é importante ressaltar que não apenas os restos orgânicos como também os sólidos depreciam a saúde das pessoas, posto que estes facilitam a proliferação de muitas doenças, como a dengue, chikungunha, zika, febre amarela e muitas outras cujos vetores se aproveitam da água acumulada nesses resíduos para se prolificar.             Ademais, grande parte do lixo ainda tem potencial econômico. No lixo eletrônico por exemplo 98% dos compostos de ouro e prata podem ser reutilizados, além disso pesquisas feitas por uma grande empresa italiana apontam que 94% dos componentes micro são reaproveitáveis e, no entanto, esse potencial não é explorado.       Por fim, para a resolução dos problemas acima evidenciados, faz-se necessária a criação de projetos de coleta seletiva pelo Estado sendo estes sejam obrigatórios a população. Para que a reutilização dos resíduos sólidos e compostagem dos orgânicos seja realizada, diminuindo o impacto ambiental, a proliferação de doenças, além de contribuir economicamente para a redução de quantia de matéria prima a ser retirada de outras fontes, gerando uma maior economia às empresas produtoras e uma redução no preço final dos produtos. Além disso campanhas que conscientizem  acerca da importância da coleta seletiva, reciclagem  e os benefícios não apenas para a população local bem como para todo o globo, de forma restaurar a consciência coletiva para seu próprio bem-estar.