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Enviada em: 15/07/2018

"Se bem que, não sei: o lixo da pessoas ainda é propriedade dela?", nesse trecho de Luis Fernando Verissimo, pode-se perceber uma crítica em relação ao destino do lixo e a culpa do indivíduo em relação a ele, já que as consequências, como a poluição dos rios e mares é produto da ação de todos os cidadãos.     O lixo com destino não adequado é o agente capaz de promover diversas doenças ao ser humano. Em lixões por exemplo são locais favoráveis a proliferação de ratos e insetos perigosos, que na maioria são capazes de gerar leptospirose, peste negra e outras doenças causadas por esses vetores, além do fato de que a maioria dos lixões contém metais pesados, provenientes de pilhas ou produtos químicos, capazes de prejudicar o solo e o lençol freático.     Além dos problemas causados ao ser humano, a fauna brasileira também é uma das principais vítimas do destino inadequado do lixo. Segundo o site Uol, a quantidade de lixo nos mares, já atingiu proporções inimagináveis, o que pode gerar a extinção de diversas espécies marinhas, principalmente as que necessitam nadar à superfície para respirar ou buscar alimento, muitos desses animais morrem ao ingerir plástico, já  que é muito parecido com água-viva.    Com o intuito de amenizar a catástrofe produzida pela má destinação do lixo, é necessário que o Governo em conjunto com o Ministério da Saúde promova, com os impostos arrecadados, a criação de  aterros controlados e energéticos, que são capazes de produzir energia com substâncias produzidas pela decomposição da matéria orgânica, evitando também que aumente a necessidade de construir usinas hidrelétricas que gastam milhões de litros de água para abastecer a população. E necessário também que o Ministério da educação promova palestras afim de mostrar aos alunos os danos causados pela má destinação do lixo.