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Enviada em: 27/07/2018

A partir do capitalismo, foi inaugurada a ideia de que os valores da sociedade são medidos a partir dos bens que ela possui. Isso, entre outras consequências, faz com que a produção de lixo seja extensiva, na qual causa problemas ambientais e sociais. De modo que deve ser combatida.   Convém ressaltar, a princípio, que segundo o documentário ''A história das coisas", produzido por Annie Leonard, a cultura do consumo induz as pessoas a descartarem seus objetos de forma mais acelerada. Pois, a partir da mídia, é realizado a imposição de padrões que mudam frequentemente, fazendo com que a sociedade gaste cada vez mais, o que causa o descarte daquilo que já é "velho", na qual configura um grande acumulo de lixo.    Por conseguinte, tem-se que a alta produção de lixo vinculada com o tratamento indevido, causam problemas ambientais e culturais. Já que, uma vez descartado, esse resíduo recebe mau tratamento. Haja visto que, em consoante a reportagem do G1, há mais de 3 mil lixões e aterros irregulares no Brasil. Nesse sentido, fica evidente que irá ocorrer a contaminação dos solos e dos rios. Ademais, aqueles que são mais pobres tendem a viver nesses locais, sustentando-se das sobras da sociedade, como é mostrado no documentário "Lixo extraordinário", onde o artista Vik Muniz mostra que aqueles que vivem nesses ambientes estão majoritariamente na extrema pobreza.   Diante dos fatos supracitados, faz-se fundamental que as prefeituras adotem medidas de tratamento de lixo semelhante com o sistema japonês. Na qual, acabe com os depósitos abertos e lixões e instalem usinas de tratamento, que tenha a separação de lixo orgânico e reciclável, na qual gerem energia, que assim como no japão, seja utilizado para abastecer locais públicos. Além disso, é dever do cidadão fazer a separação do lixo domiciliar, sendo necessário a criação de leis para que aqueles que não hajam em conformidade sejam punidos. Para que assim, faça-se possível a resolução de tais problemáticas.