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Enviada em: 21/10/2018

A Revolução Industrial, que fez-se pioneira na Inglaterra e expandiu-se para o mundo, foi responsável pela inovação no setor produtivo ,de consumo e por decretar o capitalismo industrial, uma vez que com máquinas e avanços tecnológicos intensificou a produção e incentivou o consumismo desenfreado para esgotar os estoques. Embora, esses eventos sejam significativos e importantes para a sociedade, eles acarretaram o problema de produção excessiva de lixo e destinação desse em locais impróprios, o que revela danos ao meio ambiente e a população.                                            Primeiramente, é importante destacar os dados do Instituto Pensamento Verde de que no Brasil a cada 24 horas é produzido 240 mil toneladas de lixo. Isso confirma o efeito do consumismo excessivo e necessidade de preocupação ambiental, uma vez que os resíduos geralmente jogados em lixões, lugares baldios e lagos, podem contaminar lençóis freáticos por meio do chorume e proporcionar uma má qualidade de água potável à sociedade, além de contribuir para a proliferação de vetores propagadores de doenças .                                                                                                                                   Nesse contexto, é necessário revelar a responsabilidade da obsolescência programada em relação ao aumento de lixo, principalmente o eletrônico, isso é possível, uma vez que essa técnica do produtor, de diminuição do tempo de vida útil de aparelhos eletrônicos e de transformá-los em obsoletos rapidamente, incentiva o consumo desenfreado de produtos de novas gerações. Como efeito, tem-se o descarte de lixo tóxico em lugares indevidos, devido a falta de políticas públicas específicas e o descaso da população, o que confirma o pensamento do filósofo alemão Albert Shweitzer, de que o domínio da natureza pelo homem, antes do próprio domínio, tornaria o mundo perigoso.                                    Fica claro, portanto, a necessidade de um pensamento efetivo sobre a produção e destinação de dejetos, além da mudança nas ações locais. Cabe ao Governo, a criação de políticas específicas sobre descarte de lixo, que fiscalizem e punam responsáveis por condutas incorretas, por meio da contratação de funcionários fiscais especializados, que verifiquem os lixões, aterros e terrenos baldios e de denúncias pela sociedade, a fim de que o descarte de resíduos passe a ser feito de forma correta e evite danos ambientais. Além disso, cabe aos governos locais, a implantação de locais específicos para o descarte e tratamento do lixo eletrônico,que estejam conectados a indústrias de reciclagem desses produtos, a partir do apoio de ONG’s ambientais  que façam campanhas em escolas e locais públicos, para que a população seja conscientizada e educada ao descarte correto do lixo, sobretudo o eletrônico.