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Enviada em: 22/10/2018

A cidade de Songdo, na Coreia do Sul, foi construída do zero para ser sustentável. Esta apresenta características impressionantes, tais como túneis subterrâneos de lixo, armazenamento pluvial, além de tráfego monitorado. No contexto brasileiro, sustentabilidade é sinônimo de descaso, visto que o consumo exacerbado de produtos não duráveis, somado ao descarte incorreto do lixo impedem que o Brasil se torne sustentável.   É indubitável que a política capitalista corrobora à permanência da problemática. A esse respeito, o modelo liberal adotado pelos Estados Unidos e sua ideologia "American way of life"(América para os americanos) foram responsáveis por influenciar a economia dos países latinos, associando consumo e produção como indicadores sociais. Consequentemente, o hedonismo pela compra elevou a produção de lixo a patamares inimagináveis. Todavia, de acordo com o filósofo grego Sócrates, todas as pessoas devem ser marcadas pela ética e moderação.   Outrossim, o descarte incorreto dos resíduos sólidos são os principais colaboradores para o impasse. Nesse viés, os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que 50,8% dos municípios brasileiros, despejam seus resíduos em lixões a céu aberto. Por conseguinte, a contaminação de ecossistemas próximos, além do lençol freático por chorume já são realidades. No entanto, consoante o ambientalista Paul Watson "Inteligência é a habilidade das espécies para viver em harmonia com o meio ambiente". Desse modo, urge reformulações nos investimentos públicos.   Destarte, é evidente que a contaminação do lixo é prejudicial à natureza e ao homem. Logo, cabe ao Ministério da Saúde aliado ao Ministério da Ciência financiarem métodos alternativos para o descarte do lixo. Através de investimentos em universidade públicas, a fim de que desenvolvam bactérias biodegradáveis, além de aterros sanitários. Após a prática dessa simples ação, a incrível cidade de Songdo estará no alcance brasileiro.