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Enviada em: 18/05/2019

No século XVIII, sucedeu-se a primeira Revolução Industrial, que culminou no grande êxodo rural para os centros urbanos, provocando a demasiada superpopulação citadina e aumentando o consumo e a demanda de recursos. Hodiernamente, o acúmulo e despejo inadequado de dejetos em nascentes, rios e mares acarreta em  graves desequilíbrios ambientais, resultantes de uma cultura de incentivo ao consumismo em massa, atrelada a inércia governamental em findar o problema.  Observa-se, em primeira instância, que a ''Obsolescência programada'' detém papel imprescindível no estímulo ao consumo exacerbado por parte da população. Por sua vez, a tática de inutilizar um determinado produto em um curto espaço de tempo, provoca o rápido descarte e a amontoação de lixo urbano, fomentando o aparecimento de enfermidades e propiciando a poluição do meio ambiente. Por conseguinte, segundo o IBOPE, 4 em cada 10 Brasileiros, não separam o lixo adequadamente e um terço não sabe identificar as lixeiras da coleta seletiva.  Vale ressaltar ainda, que de acordo com Thomas Hobbes, ''É papel do estado manter a harmonia social''. Entretanto, não há lei destinada à regulamentação da produção, descarte e colhimento de lixo. Em virtude dessa negligência, sobrevém a contaminação de aquíferos e surgimento da eutrofização de lagos e lagoas. Dessa forma, segundo o G1, mesmo com a política de resíduos, 41,6% do lixo no Brasil tem destino inadequado.  Diante fatores supracitados, urge a necessidade que o Ministério do Meio Ambiente, em convênio com o Ministério da Fazenda, devam criar incentivos fiscais que diminuam os impostos para empresas e estimulem a produzirem materiais e embalagens recicláveis, que não agridam ecossistema e se deteriorem rapidamente, em junção com medidas na qual punam financeiramente indivíduos que descartam resíduos de maneira inadequada. Dessa forma, por intermédio das secretárias de finanças, visando atenuar os impactos causados pelo descaso no despejo do lixo.