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Enviada em: 22/08/2019

Todos os dias, toneladas de lixo são produzidas e lançadas em postos de coleta, cerca de 25% desse entulho acaba indo para locais impróprios como lixões a céu aberto, acarretando problemas sociais e ambientais, assim ficando inviável o estilo de vida consumista adotado pela maior parte da população. Em 2011, o número de mortes atribuídas à poluição no estado do Rio de Janeiro foi cerca de uma vez e meia maior que os 3044 óbitos por acidentes de trânsito, quase três vezes maior que as mortes por câncer de mama ou decorrentes da AIDS e quase sete vezes maior que falecimentos por câncer de próstata.    O problema é dos mais graves. O lixo é uma questão de cidadania e responsabilidade social. Uma pesquisa feita pelo Instituto Saúde e Sustentabilidade, mostrou que o índice de poluição do Rio de Janeiro é duas vezes maior do que o recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O estudo aponta 36.194 mortes e 65.102 internações na rede pública de saúde devido à poluição, sendo 14 mortes por dia em todo estado, representando um gasto público de R$ 82 milhões.    Atualmente o que se faz de melhor é consumir intensamente, que resulta inevitavelmente em lixo. Esse entulho diário precisa seguir um ciclo de coleta eficaz, reciclagem e processamento para que as próximas gerações possam apreciar os confortos que a tecnologia pode proporcionar. Apenas a educação ambiental séria nas escolas e nas ruas voltada à noção de responsabilidade e conhecimento sobre os destinos do lixo.