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Enviada em: 02/08/2017

Segundo Sartre, filósofo francês, o ser humano é livre e responsável; cabe a ele escolher seu modo de agir. Assim, com o avanço do capitalismo, recai sobre o homem o compromisso de tornar o mundo mais sustentável. Nesse contexto, a produção exagerada de resíduos sólidos, com seus efeitos negativos sobre o meio ambiente e a sociedade, é reflexo dessa realidade.       A problemática, nesse sentido, tem origem histórica. Com o advento da primeira Revolução Industrial, no século XIX, o carvão mineral introduziu efeitos ruins sobre a Inglaterra. Já no século XX, os EUA impulsionaram a produção de lixo mundial com a exploração do aço. Desse modo, a evolução desses modelos de exploração humana culminou, atualmente, com a superprodução de resíduos oriundos da Revolução Tecnológica. Assim, o acúmulo e a produção de lixo intensificara-se, bem como os seus efeitos sobre o sistema hídrico e terrestre, gerando inúmeros problemas tais como: eutrofização, chorume, erosão de solo e intoxicação humana.       Outro fator preocupante, da produção de lixo, deriva-se do aumento do consumo humano. Destarte, o consumismo gerado pelo capitalismo aumentou a busca por produtos, bem como a sua superexploração. Nesse sentido, um efeito negativo observado são os conflitos por metais para uso da industrial tecnológica. Exemplo ruim desse contexto é o que ocorre na República do Congo. Lá, a luta para achar o "minério de coltan", amplamente usado em dispositivos celulares, tem gerado disputas e mortes para obtenção do seu controle.       É preciso que os indivíduos assumam, portanto, sua responsabilidade diante do aumento do lixo sólido. Dessa forma, urge que a imprensa televisiva, por meio de campanhas, deve incentivar o uso racional de dispositivos eletrônicos, diminuindo, assim, sua produção. Além disso, o Executivo Federal, mediante decretos governamentais, precisa desativar os "lixões à céu aberto", a fim de reduzir os efeitos ambientais e sociais gerados pelos mesmos.