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Enviada em: 16/10/2017

De acordo com a escritora Virgínia Woolf, de tudo o que existe, nada é tão estranho que as relações humanas com sua extraordinária irracionalidade, porém, para uma evolução humana é necessário a substituição de ideários antigos pelo pensamento racional e humanitário proposto pelo movimento iluminista do século XVIII. O lixo acumulado, então, é um modelo de irresponsabilidade social e de ignorância humana. Nesse sentido, é persistente na sociedade brasileira a adesão de certos princípios e a desvalorização das formas naturais da nação, cujo efeitos dinamizam na continuidade de uma grande parcela de morte da fauna e da flora.           A princípio, vale ressaltar que o Brasil vem lutando contra o desmatamento da sua biodiversidade, a qual baseia-se na ideia de degradação florestal e de extinção de animais. A partir disso, muitos moradores, não poucas vezes, descartam lixos sólidos irregularmente em propriedades públicas - ruas, praças -, visto que após o surgimento da urbanização grande parte dos habitantes passaram a se aglomerar em periferias onde há pouca, ou nenhuma, coleta de lixo. Prova disso, é notório nas favelas das grandes cidades a ausência de coleta de lixo, já que suas ruas são de difícil locomoção automobilístico, contudo, é fundamental a participação da coletividade, pois a preservação do meio ambiente e do patrimônio público não é somente dever do estado.                 Em paralelo à questão da atuação das leis, é essencial valorizar os projetos propostos por representantes governamentais dos países em desenvolvimento que consiste em garantir propostas socioambientais e econômicas através do reaproveitamento de materiais. Deve vários programas, destaca-se o lixo digital baseado na reutilização de computadores que são constituídos de metais preciosos como ouro e prata para recursos econômicos no intuito que o país prospere. No entanto, predomina no Brasil a pouca abordagem sobre o ato de reciclar nos meios de comunicação e nas escolas limitando a conquista de um desenvolvimento sustentável pelas gerações futuras.                    Fica evidente, portanto, que o descarte incorreto de lixo precisa ser combatido. Para tanto, seguindo a lógica das leis de refração, a mídia, principal difusora de informação, através de propagandas educativas, que atinja amplo público-alvo, deve fornecer maior abordagem sobre as maneiras corretas de eliminar lixo doméstico, hospitalar e industrial. Ademais, Associações de pais, jovens e professores devem organizar um movimento social em locais públicos para solicitar que a preservação ambiental se torne uma matéria curricular. Por fim, é fundamental que todos as pessoas se conscientizem e passem a adquirir conhecimento sobre seus deveres como cidadão em palestras propostas pelo Ministério da Justiça em parceria com o Ministério do Meio Ambiente.