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Enviada em: 11/10/2017

Avalia-se que o problema da produção excessiva de lixo não é recente. Desde meados dos séculos XVIII e XIX, com o advento da Revolução industrial e com o crescimento populacional no mundo, intensificou-se a produtividade e diversificação do lixo. Em consequência dos impactos que essa questão direciona à saúde do meio, tornou-se alvo de debates em organizações da saúde e meio ambiente. No entanto, a realidade de tratamento de resíduos não mais utilizáveis ainda é precária e colabora para processos de desequilíbrios ambientais.     Em primeiro lugar, um grande obstáculo é o descarte inadequado. Tal problema desencadeia diversos malefícios ao meio, uma vez que o lixo orgânico, por exemplo, quando decompõe-se em lixões a céu aberto libera gás metano, um dos maiores influentes para o agravamento do efeito estufa.     Outro fator preocupante, é o crescimento acelerado da tecnologia, principal expoente para o elevado número de rejeitos eletrônicos destinados à ambientes impróprios. Vale destacar, que esse tipo de material é composto por metais pesados e não biodegradáveis. Em que se entrarem em contato com corpos d´água poderão ocasionar o problema de magnificação trófica com os seres aquáticos.      Diante do exposto, faz-se evidente o quanto necessita-se trabalhar para melhorar as condições de tratamento de lixo. Além disso, a sociedade deve desprender-se desse fixismo, em que as coisas parecem não ter possibilidade de se modificarem, assim como defendia Lamarck. Portanto, necessita-se sim da transformação dessa realidade. O ministério do meio ambiente deve promover a construção de aterros sanitários que possam realizar o tratamento dos rejeitos de modo menos impactante. O governo deve construir mais empresas para coleta de lixo eletrônico evitando que esse tipo de resíduo decomponha-se no meio ambiente e, por fim, os vínculos midiáticos deveriam intensificar propagandas de conscientização à importância de não jogar-se lixo nas ruas. Assim, no futuro, o mundo não sofreria com tantos prejuízos.