Hodiernamente, um dos maiores problemas do Brasil é a quantidade de lixo que se vê espalhado pelo país, com um foco central para as grandes cidades do Sudeste. O lixo produzido pela população, geralmente é levado para depósitos a céu aberto, no qual, causa uma série de problemas para os cidadãos que moram perto ou frequentam esse lugar e ao meio ambiente, poluindo o ar, solo e lençóis freáticos. Segundo uma pesquisa divulgada pela Associação Brasileira de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, a região Sudeste concentra mais de 50% de todo o lixo recolhido no país. Outro problema em questão é a coleta seletiva, a população não tem o costume de separar os lixos orgânicos dos recicláveis, contribuindo para a degradação do meio ambiente, já que estes produtos podem demorar mais de 100 anos para se decompor. Além disso, lixos altamente tóxicos, como nuclear e hospitalar, são levados para depósitos a céu aberto, colocando a vida de inúmeros catadores em risco e aumentando os problemas ambientais. Por outro lado, a Revolução Industrial e a Segunda Guerra Mundial foram marcos históricos para o aumento da população, com isso o engrandecimento e a diversidade de resíduos foram notáveis. Antes da Primeira Revolução Industrial, o lixo produzido nos centros urbanos era composto, basicamente por elementos orgânicos, contudo o número de habitantes era bem menor. Após esse período não só a produção de lixo urbano aumentou, mas também os lixos industrias, ocasionado pelo aumento de indústrias nos centros urbanos. Dessa forma, o Ministério do Meio Ambiente junto com o Ministério da Saúde, deve tomar providências para que ocorra melhorias em ambos os setores, sendo assim, a implementação de um sistema de transporte coletivo e um programa de conscientização para a população ajudaria na prevenção contra os lixos espalhados pelas ruas. Além disso, deve haver a criação de aterros sanitários para que os resíduos sejam depositados em seus devidos lugares e onde a população não esteja exposta ao problema.