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Enviada em: 31/10/2017

A educação como transformador social      ''Se a educação sozinha não transforma a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda.'' Essa ideologia estabelecida pelo filósofo educador Paulo Freire, na qual o ensino é capaz de configurar as relações de melhor qualidade de vida e moral, reflete a possibilidade de extinção do dilema dos lixos e suas reações na sociedade. Desse modo, é preciso que existam regras efetivas para que ocorram mudanças radicais.       Em primeiro lugar, a seara governamental é a principal responsável pelos conflitos do lixo urbano. A Constituição Federal, cujas leis garantem direitos que devem ser respeitados, no Artigo 225, determina que todos possuem o direito de um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Nesse viés, existe a violação da Carta Magna pela inaplicabilidade das leis, em que permite a falta de estrutura nas destinações de lixo, ocasionando a liberação de chorume que contém alta carga poluidora e é proveniente de matérias orgânicas em putrefação. Com isso, o combate ao acumulo de lixo deve ser realizado com ações efetivas na educação e na criminalização da irresponsabilidade ambiental.     Além disso, fatores históricos influenciam na problemática social. A Revolução Industrial teve seus aspectos negativos na sociedade, fazendo com que a modernidade fosse estritamente ligada à economia e novos bens de consumo por meio dos recursos ambientais. De maneira análoga, é inadmissível que o Brasil — signatário dos Direitos Humano — perpetue ações contrárias as leis estabelecidas pela constituição e os Direitos Humanos, cabe ressaltar que a economia também atua no campo da sustentabilidade e preservação do ecossistema.      Portanto, propostas devem entrar em vigor a fim de solucionar os problemas já mencionados. Para tanto, o Governo deve impulsionar a preservação da dignidade humana e mudanças sociais, fiscalizando severamente as denúncias e aplicando normas rígidas para qualquer tipo de irresponsabilidade ambiental, a participação do Estado em garantir direitos de oportunidade iguais a todos os cidadãos é indispensável para o exercício da cidadania. Ademais, deve-se quebrar as barreiras nas Instituições Educacionais, o Ministério da Educação deve adequar as novas práticas pedagógicas, realizando palestras e conversas dentro da sala de aula sobre a importância da sustentabilidade, incentivando a mobilização social na reivindicação das leis e a coleta seletiva. Assim, o Brasil abandonará a frustração e estará de acordo com o desenvolvimento social e a democracia sustentável e efetiva torna-se-á realidade.