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Enviada em: 05/05/2018

Na década de 80, o movimento estudantil brasileiro se transformou em um importante foco de mobilização à ditadura militar. O movimento viria a ser conhecido como "Diretas já", onde os jovens reivindicavam pelos seus direitos de participação política, como voto. Dessa forma, ao analisar outros países na atualidade percebe-se que esta mobilização civil acontece com frequência e notoriedade. Portanto, é importante compreender como desconsideração governamental e a consciência cidadã provocam tal questão.   Em primeiro lugar, vale salientar que a ausência de medidas governamentais geram os ocorridos. Para Durkheim, as manifestações populares podem ser consideradas como fato social, uma vez que para ele o coletivo é mais importante que o individual , pois garantem a coesão social. Por exemplo, as manifestações de 2013, milhares brasileiros foram as ruas para reivindicar por melhores condições e o abaixamento dos preços dos transportes públicos.   Ademais, nota-se, ainda, a importâncias das redes sociais nesses movimentos. Em 2011, na conhecida “Primavera Árabe”, os meios de comunicação, como Facebook e twitter foram imprescindíveis para as ondas de manifestações expandir por todo Oriente Médio. Com o crescente uso desses meios, a população pode exercer uma grande participação política através de tais instrumentos, pois geram mais facilidade de indivíduos se comunicarem e espalhar informações. Logo, é fundamental a participação popular em manifestações por melhores condições politicas, econômicas e sociais, exercendo assim seus direitos.     Urge, portanto, que a falta de ações públicas e o contexto econômico, político e social a qual a sociedade está inserida, levam a insatisfação popular gerando movimentos sociais. Levando, em conta isso, os governantes devem criar maior diálogos com a população, ao notar o desgosto, mobilizações e conferências sobre os impasses que ela buscam. Já a sociedade, devem continuar reivindicando os seus direitos e suas insatisfações. Logo, teremos uma sociedade mais exultante e mais confiante com seus governantes.