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Enviada em: 06/05/2018

A obra fictícia "Jogos Vorazes" retrata a insatisfação e a luta da população perante um governo autoritário. Destarte, na hodiernidade, essa militância política se faz cada vez maior e mais presente. Nesse contexto, vale ressaltar governos ineficientes e o papel das redes sociais, que corroboram com o cenário atual.       Consoante o dramaturgo  Bertold Brecht, o pior dos analfabetos é o analfabeto político. Sob tal ótica, nota-se a importância do senso crítico, em que toda a população conheça seus direitos e não se cale diante de falsas democracias. Isto posto, é evidente que sistemas políticos desiguais elevam a ocorrência dessas mobilizações no século XXI, como, por exemplo, as manifestações dos 0,20 centavos ocorridas no Brasil em 2013.       Em paralelo, o advento das redes sociais é um fator determinante. A Primavera Árabe, que foi um conjunto de manifestações populares sucedidas em diversos países, eclodiu em 2011 e teve como peça principal a internet. Na Líbia, por exemplo, as redes sociais chegaram a ser retiradas do ar como tentativa de calar a população insatisfeita. Desde então, vê-se um fortalecimento da internet como meio de ativismo político, bem como a sua repressão em regimes ditatoriais, como o da Síria e o da Coreia do Norte.       Infere-se, portanto, que os âmbitos político, econômico e social a qual a sociedade está inserida, são fatores que determinam a atuação popular. É imperioso que haja um diálogo entre os governos e a população, por meio de assembleias populares, a fim de promover uma maior atenção às suas reivindicações. Outrossim, o Poder Executivo deve garantir, de fato, o direito à liberdade de expressão, de forma que, manifestações legítimas, jamais sejam reprimidas. Sob tal perspectiva, poder-se-á viver em uma sociedade mais democrática, em que a violenta revolução de "Jogos Vorazes" não condiga com a realidade.