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Enviada em: 26/05/2018

Sociedade Líquida       É incontrovertível que as manifestações populares encontram-se em contraste e abrangência no século XXI em regimes democráticos ou que o buscam. O termo "democracia" foi criado na Grécia Antiga por Clístenes, que afirmava que todos os cidadãos deveriam ter os mesmos direitos políticos. Conquanto, em vários momentos históricos, essa concepção não foi incorporada devido ao interesse de uma minoria detentora de poderes.       Sob ângulo político, as manifestações representam preocupação da preservação do "status quo" para os dominadores, enquanto para os dominados simboliza a exposição de seus pensamentos com o objetivo de que seus direitos sejam cumpridos, ou que se estabeleça novos. Tal ação é realizada devido à liberdade de expressão garantida e documentada.       Nesse contexto, a Declaração dos Direitos Humanos nos EUA foi fundamentada com base nos princípios de Locke, filósofo empirista que afirmava que o homem criou o governo para a garantia de seus direitos e que é justo que o povo se rebele caso essa não fosse a realidade, defendendo o termo-chave do sistema: Liberdade de expressão. Com efeito, tal mecanismo contribuiu para a modelagem social, transformando a sociedade, que tende a ser líquida.       Além disso, o fato de primordial importância no processo é a racionalidade do homem e a percepção de que há a possibilidade de mudanças. Desse modo, a educação é o meio mais indicado para a obtenção de transformações desenvolvimentistas.       Portanto, a liberdade de expressão atrelada ao desenvolvimento educacional é de extrema importância para o progresso social, já que, segundo Kant, "O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele". Assim, o Ministério da Educação deveria propôr palestras nas escolas para se contrapôr ao conformismo das próximas gerações, e as famílias devem buscar de forma mais intensa  a busca informacional, já que a manifestação é um direito de transformação da realidade social.