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Enviada em: 04/06/2018

O movimento da Primavera Árabe iniciado em 2011, na Tunísia, é um marco histórico de manifestações e luta pelos direitos de uma sociedade. Eventos dessa instância fornecem base para a garantia da democracia do cidadão. No entanto, a garantia desses direitos reflete um cenário desafiador seja pelo individualismo social, seja uso inadequado das mídias. Incita-se, dessa forma, maior atuação popular a fim de findar seus direitos. Em primeiro plano, é notório a exígua responsabilidade cívica no contexto da luta pelos direitos. A esse respeito, o sociólogo Zygmunt Bauman traz a tona o contexto do individualismo. Sob essa ótica, os jovens que lutam pelos direitos de uma nação estão limitados, haja vista que os interesses nesse seguimento é muito mais a aprovação da visão individual, do que assegurar preceitos coletivos, o que fazer um paralelo com a conjuntura atual demonstra a confirmação de Bauman a cerca do individualismo. Dessa forma, enquanto os valores sociais se mantiverem nessa premissa, o diálogo entre Sociedade e Estado será ineficiente. Outrossim, as redes sociais desempenham um papel fundamental na disseminação de insatisfações das massas. Nesse sentido, a adequação de opinião dos usuários em suas redes sociais corroboram para que esse meio comunicativo seja tão importante, ao tempo que serve de elo entre os manifestantes, por exemplo para marcação de pontos de reivindicações. Todavia, essa visão de rede social não tem sido utilizada, o que minimiza o impacto de atuação das massas em recorrer direitos por pouca visibilidade. Urge, portanto, a necessidade de integração social semelhantes as ocorridas no Movimento da Primavera Árabe. Dessa maneira, o Ministério da Educação, por meio das escolas deve intensificar as atividades coletivas entre os alunos, além de promover oficinas e rodas de conversas para estimular do senso crítico desses, com fito de trabalhar na base a interação e o bem comum, tão logo, a autocrítica que poderão ser manifestadas em redes sociais, por exemplo. Dessa forma, as manifestações populares ganharão maior visibilidade e em consequência maiores resolutividades.