Materiais:
Enviada em: 03/06/2018

As manifestações populares, ao longo da história do Brasil, apresentaram-se como a principal ferramenta das massas no exercício da democracia e liberdade de expressão, e culminaram em grandes impactos de ordem política e social. Contudo, esses protestos podem ser afetados pelo vandalismo de grupos isolados, que acabam por transformar passeatas pacíficas em um cenário de violência urbana e depredação.       Ao tomar como exemplo a onda de protestos que eclodiram no Brasil em 2013, infere-se a importância da mobilização popular no que tange à contestação de medidas governamentais ou adversidades enfrentadas pela sociedade. Entretanto, a presença de ações violentas em manifestações provoca uma alteração em seu sentido, que passa a ser visto como selvageria e não mais como instrumento de transformação social. Com isso, os ideais propagados nas passeatas são suprimidos em decorrência de conflitos de interesse entre grupos distintos.         Outrossim, ações agressivas desmedidas  originam e corroboram para a desordem e  tumultos dos protestos. Essa violência pode partir dos manifestantes, motivada pelo confronto entre opiniões e partidos políticos divergentes, ou de condutas violentas por parte da polícia e tropas de choque. Com isso, inúmeras pessoas são feridas em meio aos conflitos, e há a depredação de patrimônios públicos e privados, como monumentos históricos, lojas, bancos e prédios estaduais e municipais, como prefeituras.       Mostra-se eficaz diante desse cenário fragilizado, portanto, que com a iniciativa dos Governos Estaduais e Secretarias de Segurança, o aparato de segurança pública seja orientado, por meio de palestras e cursos, acerca de como proceder durante manifestações e passeatas, garantindo proteção e ordem entre a população e apartando conflitos. Com essas medidas, busca-se assegurar o direito da livre manifestação popular, sem violência ou vítimas feridas, proporcionando um pleno exercício de democracia e liberdade.