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Enviada em: 29/05/2018

Livre-arbítrio       "Posso não concordar com uma só palavra sua, mas defenderei até a morte seu direito de dizê-la". Em sua célebre fala, Voltaire imortaliza na história o desejo inerente do homem de se manifestar e ser respeitado. Entretanto os conceitos volteirianos não apenas atingem seu tempo, como hodiernamente têm sido colocados em pauta. Política, economia, e cultura social vêm trazendo estopins para a grande gama existente de manifestações populares do século XXI.      Em primeiro lugar, arraiga-se hoje na sociedade tendências de crescente individualismo, as quais irradiam-se na política de diversos países, trazendo consequências cruciais às nações. Dessa forma, corrupção, desvios capitais e burocracias procriam-se ferindo valores morais culturais, além de afetar continuamente a qualidade de vida dos cidadãos, forçados a lutar por seus direitos e por sua dignidade.             Ademais, fatores socioculturais são de mister causa nas manifestações ao longo do globo. Sendo assim, injustiçados por séculos de escravidão e preconceito, negros de todo o mundo se veem representados pelo Apartheid e sua luta contra a segregação africana promovida no final do século XX.       Essas e outras manifestações crescem dia a dia com o advento das tecnologias digitais. Dessas, redes sociais, mídia e TV são de grande importância atualmente para a reunião de manifestantes e a troca de ideais. Por conseguinte, torna-se cada vez mais fácil lutar pelos seus direitos em um mundo onde torna-se incomum tê-los garantidos.       Portanto, urge a necessidade de serem ouvidas as palavras de todos os setores populares. A ONU deve, então, criar uma rede social internacional onde cidadãos do mundo inteiro possam trocar ideias sobre seus modos de vida, para que fiquem conscientes de seus direitos e livres de manipulação midiática. Além disso, devemos, como Voltaire, fazer o possível e o impossível para defender o livre direito de nossa expressão.