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Enviada em: 04/06/2018

Em 1789 iniciou a Revolução Francesa, uma série de revoltas e insatisfações populares contra os abusos e privilégios da nobreza. Como consequência, essa revolução influenciou inúmeras outras manifestações populares até a contemporaneidade, apesar de estarem fundamentadas em objetivos e princípios diferentes. Nesse sentido, cabe analisar os fatores que motivam tais manifestações e o papel do estado frente a essa realidade. A priori, deve-se notar que imbróglios na sociedade motivam reivindicações. Segundo o sociólogo Durkheim, a sociedade é como um organismo vivo e quando uma parte é prejudicada o todo se compromete. Essa concepção do sociólogo se encaixa quando a questão é manifestações, exemplo disso foi o aumento do preço dos combustíveis no Brasil em que grande parte do contingente demográfico brasileiro apoiou a greve dos caminhoneiros em maio de 2018, uma vez que a população em geral é afetada. Dessa forma, é necessário que a insatisfação seja o primeiro passo para a evolução da nação, assim como dito fora por Oscar Wilde. Além disso, é imprescindível observar o papel do estado. Sobre isso o filósofo Thomas Hobbes afirmou que é necessário o contrato social para garantir a ordem na sociedade. Seguindo essa linha de raciocínio, observa-se que o não cumprimento do papel do estado segundo Hobbes ocasionam em descontentamentos ou então atualmente em manifestações. Desse modo, pode-se notar que de acordo com o pensamento hobbesiano, as manifestações no século XXI são consequências de negligências do poder público. Portanto, é fundamental que o poder executivo promova a criação de uma comissão composta por profissionais instruídos a ouvir os desejos e contestações da população, a fim de entender e conhecer as necessidades e repassa-las aos governantes com o intuito de propiciar melhorias e formar a sociedade  coesa em que o estado exercite sua função na prática.